Duplicação da BR 101 – Nordeste

Ficha Técnica

NÚMERO: 881   

OBRA: Duplicação da BR 101 – Nordeste       

CLIENTE: 2º. Batalhão de Engenharia e Construção (2º. BEC)  

LOCAL: Paraíba           

INÍCIO: 2010      

CONCLUÍDO: SIM

CONCLUSÃO: 2011

A GEOPROJETOS foi vencedora da licitação para a instalação e monitoramento de aterros sobre solos compressíveis durante as obras de duplicação da BR-101 na Paraíba, que compreendeu obras ao longo de 42 km de rodovia.

 As obras ficaram à cargo do 2º. Batalhão de Engenharia e Construção (2º. BEC) que identificou 11 trechos com solos compressíveis, com espessuras que variavam de 5 a 11 metros. De um modo geral, a estratigrafia da região, apesar da distância entre os trechos de monitoramento, era semelhante. Apresentava uma camada de aterro, possivelmente da saia do aterro anterior, visto que, a maioria das duplicações era com pistas adjacentes, sobrejacente à camada de solo compressível.  Abaixo do solo mole ocorrem camadas de material granular, normalmente com capacidade drenante, o que ajudava a dissipação das poro pressões.

Por outro lado, os aterros eram de grande porte, variando entre 4 e 7 metros, dependendo do trecho.

O monitoramento era composto, em todos os trechos, por inclinômetros, instalados na saída dos aterros, placas de recalque, normalmente no eixo da nova pista e marcos de recalque, também na saia dos aterros. Em poucos casos, foram instalados piezômetros de tubo aberto e medidores de nível freático.

O avanço das obras era ditado pela instrumentação que, com base nas leituras dava aval para o lançamento de novas camadas de aterro. Com esse procedimento as obras foram concluídas com sucesso e apenas um aterro sofreu uma ruptura ocasionada por uma chuva intensa sobre pilhas de material de aterro aguardando espalhamento.

Ainda como parte dos serviços da GEOPROJETOS, foi projetado um aterro ultraleve, com utilização de EPS pois a resistência do material de fundação estava próxima de resistência residual.  O aterro foi projetado e a construção acompanhada pela GEOPROJETOS, e a obra concluída com sucesso.Após a conclusão do aterro e abertura ao trânsito, o aterro foi monitorado com pinos de recalque por quase 4 anos, sem que fossem observados recalques superiores a 2 milímetros ao longo de 2 anos de monitoramento.

Foto 1: Vista de trecho da duplicação da BR-101
Foto 2: Vista da crista do aterro com as hastes das Placas de Recalque (nos círculos)Foto 3: Localização de um tubo de inclinômetro, protegido por manilha
Foto 4: Vista do trecho onde ocorreu a ruptura
Foto 5: Preparo da base do aterro
Foto 6: Nivelamento e esquadrejamento da base do aterro para colocação dos blocos
Foto 7: Montagem do aterro para colocação dos blocos de EPS
Foto 8: Aterro concluído e preparo da camada de proteção mecânica